Boa noite, amigos!
Luminosidade, escrevendo em um domingo, completamente acabada de uma festa ontem.
Cansada, com sono, com os pés doendo, mas não dá para dormir agora, nem tem nada interessante para se fazer.
Então, vamos ler notícias.
Foi o que fiz.
Deparo-me com uma manchete, no mínimo, bem chocante: "Mulher esfaqueia Dayane dos Santos".
Bem, como assim? Apertei na notícia desesperada, já pensando que uma louca em Pequim esfaqueou a coitada por ela não ter ganho uma medalha. Talvez a técnica dela.
Quando leio a notícia completa, tenho crises de riso de deboche.
Aqui segue a própria:
"A tentativa de homicídio, segundo a polícia, se deu por ciúmes de Michele Moura da Silva, de 23 anos. Ela não aceitaria ser trocada por Dayane Oliveira dos Santos, de 18. Por isso, no final da tarde deste domingo ela se dirigiu à casa da “rival” , invadiu e desferiu alguns golpes de faca. O crime ocorreu no bairro do Vergel do Lago. Já Michele Moura, a agressora, reside no Prado. Ferida, Dayane foi levada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Coordenadoria de Emergência Armando Lages (Coemal) no bairro do Trapiche." (Gazetaweb.com).
Poxa, gente.
Ou existem na China bairros chamados "Vergel do Lago", "Prado", "Trapiche", ou acho que li a nótícia errada.
Com certeza devemos criar um título que chame a atenção do leitor, para que ele leia a matéria completa, mas isso já é propaganda enganosa. Falso título.
Quem não iria achar que a GINASTA Dayane dos Santos foi esfaqueada?
Odiei a matéria.
Agora, pensem comigo.
Está para ser votado o Recurso Extraordinário (RE) 511961, que, se aprovado, "elimina a obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o seu exercício" (Manifesto à Nação - Em defesa do Jornalismo, da Sociedade e da Democracia no Brasil - Fenaj).
Agora, reflitam vocês, se antes de o processo ser votado, já existem por aí centenas de jornalistas incompetentes, anti-éticos, mal formados, imaginem quando o diploma não for mais exigido!
Salve-se quem puder!
Pelo bem dos leitores e da sociedade em geral, que, pelo menos, os jornalistas tenham diploma. Mesmo que ele não signifique NADA para alguns infelizes.
Boa noite!
Abraço, Luminosidade.
O FREELANCER – Editorial
Há 7 anos