segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Atletas.

Boa noite!
Estou de volta, finalmente.
Inspirei-me hoje por conta do início das aulas na Universidade, aulas essas que aconteceram no Laboratório de Informática da Biblioteca, maior cara de redação de jornal (menos, querida, menos). Conseqüentemente, me deu uma baita vontade de escrever.
Esse começo de ano letivo também me lembrou uma coisa que na verdade eu nunca esqueço, meu eterno Handball.
Saudades dos tempos de pré-enfermidade no colégio, saudades dos treinos, das companheiras, das viagens, do prazer de praticar o esporte.
Acredito que essas últimas notícias sobre Ronaldinho e Gustavo Kuerten trouxeram à tona também as minhas más lembranças.
É difícil aceitar quando um sonho se desmorona por uma fatalidade, um descuido, um drible ou um salto errados, ou simplesmente porque tinha que ser.
Anos de treinamento e dedicação, anos de sofrimento, mas também de realização e bons frutos, anos de exclusividade.
E então, de um instante para outro, o motivo da sua dedicação, o que te proporciona momentos de completo êxtase, é arrancado de você e te deixa sem chão.
Imaginem um atleta ser descartado de uma Olimpíada por uma entorse no tornozelo.
Imagine um atleta ter de parar de jogar porque uma lesão nos seus quadris o impede de continuar.
Imagine um atleta ter de parar de jogar porque duas lesões nos seus dois joelhos insistem em detê-lo.
Acreditem, eu sei do que estou falando.
Eu também fui impedida.
Nunca fui uma atleta profissional, mas sempre tive paixão pelo meu esporte, sempre procurei dar o melhor de mim, e o mais importante, sempre senti prazer praticando-o.
Desde que parei de jogar uma parte de mim é vazia, incompleta.
É como um cantor perder a voz, um artesão perder as mãos, um motorista perder as pernas.
Eu acredito muito que tudo acontece porque tem que acontecer, portanto eu não posso considerar esses fatos como injustiças.
Eu apenas tento por meio destas palavras mostrar como um atleta profissional, ou qualquer um que tenha suas ferramentas de trabalho "bloqueadas", se sente após ser impedido de continuar.
Fica aqui meu sincero pesar.




Abraço,
Luminosidade.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Big Brother Brasil.

Boa noite!
Bem, tenho quase certeza de que a maioria das pessoas que vai ler essa postagem vai achar que eu vou esculhambar com o programa, como uma boa jornalista deveria fazer (ou não). "Oh, que coisa mais medíocre esse BBB!".
Não vou negar que coisa mais fútil e medíocre não existe até agora, mas muito menos vou pensar em mentir e dizer que eu não gosto de assistir.
Eu ADORO aquela porcaria!
E vou continuar assistindo a quantas mais edições forem feitas.
E digo mais: reprimo aqueles que ficam reclamando a todo momento, acabando com as pessoas que assistem, xingando o programa de ordinário, de alienante (ô palavrinha usada utilmamente!) e coisas piores.
Muitas dessas pessoas falam isso da boca para fora, só para aderir à moda de falar mal da mídia.
Realmente esse programa é tudo isso, não tem nada a acrescentar; a única coisa que presta são os textos do grande jornalista que é Pedro Bial, ao meu ver.
Muita gente se pergunta se ele deixou de ter credibilidade na profissão após aceitar apresentar o programa, uma coisa tão sem conteúdo, bem do que a massa da sociedade gosta (e eu estou incluída nela, pelo visto). Eu também tenho essa dúvida, apesar de achar que o programa não teria a audiência que tem se não tivesse um apresentador como ele, pois, como eu já disse, o Big Brother é mesmo uma porcaria, mas aquela porcaria que não sai da boca dos críticos.
O que eu tenho para dizer é que eu gosto de assistir ao programa, como a novelas, filmes-clichês e outras coisas consideradas insignificantes para a "elite intelectual", porque eu gosto de ME DIVERTIR, ME EMOCIONAR, PASSAR O TEMPO, ETC., só faço isso com esse propósito, pois se eu quiser acrescentar algo à minha vida, podem ter certeza que eu iria estar numa sala de aula, ou lendo um bom livro, ou discutindo com alguém com a mesma finalidade que eu. E eu também faço isso.
E outra coisa, esse papo de alienação por parte da mídia, na minha opinião, atinge, sim, uma grande quantidade de pessoas que não têm oportunidade de crescer intelectualmente por diversos fatores, mas eu não acredito que isso possa destruir a inteligência das pessoas com um nível, digamos, mais alto de intelecto.
Está certo que o Brasil é o país que mais dá audiência aos "reality shows" (ou pelo menos um dos), e, tenho que admitir, isso não é bom.
Eu posso ser uma alienada por estar dizendo isso, mas eu não acredito que eu seja; acho que a mídia pega quem deixa ser pego.
Fico por aqui.






Grande beijo, Luminosidade.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Sonhos.

Boa noite!
Me deu uma super vontade de escrever sobre sonhos, especialmente porque eu tenho sonhado muito esses dias, ou pelo menos me dado conta dos meus sonhos.
Eu acho tão incrível essa coisa! Impressionante, as nossas emoções ou lembranças que ficam retidas inconscientemente e se manisfestam por meio de sonhos malucos, viagens que mais parecem decorrentes de entorpecentes (nossa!).
Juro que admiro muito Freud, por ter trazido à tona essa idéia de inconsciente, um meio de revelar traços da personalidade humana.
"O sonho é justamente o fenômeno da vida psíquica normal em que os processos inconscientes da mente são revelados de forma bastante clara e acessível ao estudo. Na concepção freudiana, o sonho é um produto da atividade do Inconsciente e que tem sempre um sentido intencional, a saber: a realização ou a tentativa de realização - mais ou menos dissimulada, de uma tendência reprimida. Assim, os sonhos revelam a verdadeira natureza do homem, embora não toda a sua natureza, e constituem um meio de tornar o interior oculto da mente acessível a nosso conhecimento" (autor desconhecido - www.terra.com.br/educacao).
"O sonho é uma defesa do sono, a isso pode acrescentar-se que o sonho aberto, essa história visual que se vive de noite e se conta de dia, é a oportunidade para sair de um sonho, da surda corrente subterrânea dos temas de que o sonho trata, cuja lógica preside ocultamente a vigília, até que se possa manifestar num episódio constituído, ganhando estatuto de consciência. Segundo Freud, não existe nenhum fundamento nos fatos de que os sonhos tem (sic) o poder de adivinhar o futuro e nos sonhos não existem sentimentos morais" (retirado do mesmo lugar).
Complementando, não existe aquela história de que se sonharmos com dente alguém vai morrer, por exemplo, e se morre, é pura coincidência. Na verdade a interpretação dos sonhos é feita de forma individual, visto que ela mostra os pensamentos e as experiências retidas de cada pessoa "excluídas da consciência pelo ego e superego".
Me perdoem a cópia, mas não tenho mais o que dizer.
Até a próxima!





Grande beijo,
Luminosidade.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Violência no trânsito.

Boa noite!
Até que enfim voltei a escrever aqui. Nunca mais tive tempo de me concentrar, mas confesso que estava com saudades.
Novamente o tema foi sugerido por minha amiga Miss Alagoas.
Eu não tenho muito o que falar sobre isso, mas é um fato que o trânsito está cada vez mais sendo composto por pessoas irresponsáveis.
Digo isso porque daqui a pouco tempo eu também vou fazer parte dele, e gostaria muito que as pessoas respeitassem umas às outras, fossem cautelosas.
O pior de tudo é que no trânsito não está em jogo apenas a segurança de quem dirige o próprio carro, mas a dos outros também, tanto motoristas como pedestres. Isso que me revolta. As pessoas são tão egoístas que só pensam nelas mesmas, não querem saber se o próximo vai ficar bem ou não.
Eu sei que eu ainda não faço parte desse caos e que não sei como as coisas funcionam quando se está "pilotando", mas eu sou passageira, poxa. Eu vejo as coisas, não sou estúpida.
Também sei que o estresse do dia-a-dia acaba com o cuidado e a paciência de qualquer um.
Os acidentes aumentam com os feriados, que, diga-se de passagem, não são poucos no Brasil. Qualquer um está sujeito a se acidentar. Por mais responsáveis e cuidadosos que sejamos, estamos a mercê de muitas pessoas que nem sequer preocupam-se com suas próprias vidas.
Foi constatado que os acidentes no Carnaval deste ano diminuíram com relação ao do ano passado. Dizem por aí que foi por causa da proibição das vendas de bebidas alcóolicas nas estradas federais e por conta do aumento da fiscalização.
Sinceramente, para mim foi sorte.
Não que seja uma "sorte bem sortuda", porque apesar da diminuição, muita gente morreu.
Acho que o que é necessário não é proibir bebida alcóolica na estrada ou qualquer coisa parecida, e sim conscientizar as pessoas.
Que discurso moralista, não?
É o mesmo utilizado com relação à educação, por exemplo.
Mas, estou mentindo?
Já que eu não tenho poder de fazer nada, pelo menos com grandes dimensões, resta-me falar, já que é a coisa que normalmente os jornalistas fazem de melhor.






Um beijo,
Luminosidade.