terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Patologias.

Ok, eu não deveria estar escrevendo neste momento.
Ou melhor, deveria, mas não as inutilidades que estou prestes a falar.
Deveria, na verdade, estar escrevendo minhas matérias do estágio.
Ops! Eu já cumpri minha pauta de hoje!
Estou liberada.

Como eu sempre pude atestar, minha frequência de postagens nas férias é muito maior do que aquela nos períodos de aulas e trabalhos.
Sim, eu estou de férias. Por enquanto, só da Ufal, mas estarei completamente livre de obrigações daqui a alguns dias.
Não consigo expressar meu alívio e felicidade.

Enfim, deixemos minha imaginação fluir.

Alguém já parou para pensar o quanto reclamamos? De tudo.
Do sol, da chuva. Do calor, do frio. Da fome, da saciedade exagerada. Do ódio, do amor. E de infinitos outros antagonismos.

Com certeza, a maioria das pessoas tem consciência de que reclama demais da vida. "Poxa, Fulano sofre tanto. Como posso reclamar da minha vida quando eu tenho muito mais do que eu preciso?".
É assim que eu penso, pelo menos.
E tento reclamar ao mínimo.
Mas, só de pensar que eu não posso reclamar, eu já reclamei anteriormente. Compreendem meu raciocínio?
Inconscientemente, ou nem tanto, eu já estou reclamando.
É incrível o quanto encontramos motivos para reclamar.
É quase uma doença, se não o é!

Agora, sejamos honestos.
Como é bom reclamar.
Como é prazeroso jogar a culpa nos outros, tentar nos livrar nos nossos problemas.
Tudo bem que depois vem a conta, a consciência bate na porta, cai a ficha, aquela ficha que nos obrigada a encarar a realidade.
Aquela ficha que nos mostra que, de fato, não há do que reclamar, na maioria das vezes.
A reclamação é quase um passatempo.
Não temos o que fazer, vamos reclamar.
Adorável.

Mas sabem que reclamar às vezes dá certo?
De tanto a gente se queixar de uma situação, aquela velha força superior transforma isso para nós.
Foi por isso que eu me inspirei hoje.
Reclamei, reclamei, e aqui estou eu. E daqui a pouco vou para casa.

Até a próxima!




Carinhosamente,
Luminosidade.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Novos dias?

Hello, everybody.
I am back.
Ok, saudades de falar em Inglês.

Enfim, algo me fez voltar.
Aquelas inspirações repentinas, que vêm bem esporadicamente devido às obrigações diárias.
Quando um jornalista só escreve por obrigação, acabou sua vida. Por isso não tenho estado presente por algum tempo, porque prefiro esperar "aquela" vontade chegar.

Pois é, fim do ano se aproximando, época de fazer os balanços habituais.
O que fizemos de bom durante o ano?
Conseguimos cumprir as nossas promessas?
Trancamos a boca? Perdoamos as pessoas? Nunca mais bebemos na vida?
São tantos os desejos, tantos pedidos...

O que eu acho incrível é a aura que o fim do ano tem, do tipo que transforma a cabeça das pessoas.
Todo mundo se contagia, todo mundo quer drásticas mudanças na vida.
Mas ninguém repara que é apenas mais um dia após o outro.
De 31 a 1, mais um mês virado.
Só isso.

Eu sou a primeira a apostar todas as minhas forças no ano que vai chegar.
É incrível como a gente planeja um ano inteiro só durante alguns dias.
E é incrível como a gente quase nunca alcança tudo que a gente almeja.
Às vezes, por esquecimento, desvio de objetivos.
Às vezes, porque simplesmente as coisas não mudam de um dia para o outro.
Simples assim.

Aliás, por que as pessoas piram em ocasiões festivas?
Do nada, no Carnaval, quem era o mais comportado dos seres humanos passa a ser a mais pervertida criatura do planeta, por exemplo.
Como assim?
O que esses dias fazem com as pessoas? Que tipo de droga é borrifada no ambiente?
Acho bem exótico.
E bem curioso o fato de as pessoas serem surpreendentemente flexíveis, quase voláteis.

A natureza humana é digna dos muitos estudos e especulações que a rodeiam.

Que venha mais um ano, então.
E eu juro que estarei na beira da praia pedindo tudo que eu consigo e prometendo tudo que é impossível de cumprir.







Boa noite,
Luminosidade.