segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Reforma ortográfica.

Boa noite, amigos!


Em meio a uma tempestade formada por mundanças diárias de galho para galho e por uma gripe iminente, lembrei-me que tenho um blog e que gosto de escrever nesse tal singelo espaço. Entendam como quiserem.
Enfim, o que me traz aqui hoje é a vontade de reclamar da reforma ortográfica recente. Como eu a julgo inútil, Santo Pai! Sinto-me revoltada, estou detestando isso. Simplesmente por dois motivos que explicarei da mais breve forma possível.
Primeiro, demorarei bastante para aprender todas as novas regras. E todos os anos que passei estudando as antigas? Quase que desperdiçados, não fossem as que ainda vigorarão.
Segundo, (como eu tenho ódio dessas malditas, quase não consigo escrever o porquê da minha revolta!) algumas dessas novas regras vão fazer o favor de deixar de diferenciar quem sabe de quem não sabe escrever! Ou seja, misturar-se-ão estúpidos e desinteressados com estudiosos e bons usuários da língua portuguesa! Revoltante!
Sabem o que é pior? A extinção do acento diferencial em alguns casos, por exemplo, eu já sei que vai ser necessária, mas, mesmo sabendo disso, eu não sei se escrevo com ou sem eles, já que eu também não tenho como saber se o meu leitor sabe da nova regra e se ele vai achar que eu não sei usar o acento diferencial! Deu para entender?
Que seja!
Acredito que essa unificação da gramática dos países que falam português é conversa para boi dormir e para fazer-nos de idiotas.
Defendo que a língua é mais uma forma de expressão de cultura, e as mudanças ocorridas nos países, especialmente os colonizados, fazem parte dessa formação cultural!
Apenas fico triste. Muito triste. Todo mundo vai escrever quase que em um mesmo nível. E minha carreira de jornalista pode estar em perigo!
(Pausa para o drama).
O que posso desejar são pêsames para aqueles que ainda prezam pela boa escrita, e parabéns aos que conquistaram equiparidade com os bons nessa arte, sem esforço algum! Incrível!
Rá.
Soube que temos até 2012 para nos adaptar, espero conseguir até lá.

Última lamentação: como eu estimava os acentos diferenciais, Deus...
É isso (extraia metade do exagero deste post e estará próximo à realidade dos fatos).

Boa noite.
Luminosidade.

9 comentários:

Larissa disse...

kkkkkkkkkkkkkkk
você é hilária!
Mas concordo plenamente companheira! Eu tô totalmente perdida nessa reforma! Maldição! Aliás quem inventou isso em? PUFF.

:*

Larissa Lima disse...

txxaaa revolta! aeuhuaeh

Concordo em parte contigo, mariksa.
A questão do acento diferencial também me irritou, e é inevitável, pelo menos por enquanto, não pensar "será que vão pensar que eu não sei escrever?" euaheauheaua

Mas em outros aspectos, apesar de muito chato ter de se acostumar com novas regras, não vejo como um problema não. Acho até válido renovações e tals. E se a gente olhar pelo lado de que Portugal levou um prejuízo muito maior nas mudanças, a gente tá no lucro! eheauaehu
Outra, que nunca fui boa em regras, minha memória para o português é fotográfica, vi a palavra, sei como escreve mas não sei dizer o por quê. Então até saber a nova maneira vou demorarrrrrrr



:*******

Larissa Lima disse...

Boa, boa.

Larissa Lima disse...

Sim, sim... brilho eterno. Mas soh "meet me in montauk" o resto sou euzinha messm... eueaheaueah

Larissa Lima disse...

é, mariksa! Outra coisa que me irrita, sempre frisando a cor, sempre, sempre. Ok, a gente sabe que é o primeiro, mas tá bom, neh? Falam como se ele fosse ser diferente por isso, coisa que só aumenta a responsabilidade dele. É como se todos tivessem o direito de errar,mas se ele errar... pobre obaminha!

:*

Larissa Lima disse...

Ia comentar de novo no texto fantástico! mas aíachei que você não iria ver.... haeuieahuea


:*********************** minha jornalista!

Unknown disse...

Como usuário - profissionalmente, inclusive - e falante da nova Flor do Lácio, sou solidário à tua inquietude.Principalmente, no que se diz respeito ao lado cultural da língua, a todos os indícios arraigados nesse modo de falar que nos identifica - e nos enriquece sobremaneira - como brasileiros.Sou afeito à teoria (que pena ser, muitas vezes - e lutamos tanto por isso -, que seja só e somente só teoria) que diz que a língua deve estar para o homem e não o homem deve estar para a língua.Esperemos, então, para ver toda essa avalanche dramática(ops! quis dizer gramática) na praticidade do cotidiano, sem se esquecer de que a dialética - com suas adaptaptações sócio-linguísticas -é o que importa. Legalize-se a comunicação!

Larissa Lima disse...

aehuiahaeuihae

mistéééééérioo :P

:***************************

Larissa Lima disse...

e que comentário complicado foi esse de ELinaldo, hein? Muito complexo para mim, vou pegar um dicionário.... :P