Boa noite, caros leitores.
Sabem aquela velha constatação de que verdades absolutas não existem? Sim, elas existem. A primeira delas que detectei foi a de que só valorizamos algo quando realmente o perdemos. Pode parecer um clichê, mas nunca estive tão certa de que essa afirmação é verdadeira. Não, não falo de amores perdidos, amizades despedaçadas ou de uma cinturinha fina invadida pelas gorduras localizadas. Tenho certeza de que meus leitores identificar-se-ão com meus sofrimentos.
Somos invadidos por tecnologias cada vez mais impressionantes todos os dias, mas, se pensarmos direito, veremos que não conseguimos viver essas mudanças. As novidades chegam tão rápido que não temos tempo de assimilá-las completamente, apenas engolimos do jeito que vêm, mal as digerindo. É o mesmo que viver um tempo histórico importantíssimo, como uma guerra, por exemplo; ao longo da nossa vida, é como se esses dias fossem como outros quaisquer. Entretanto, quando olhamos para trás, realizamos que aqueles dias, aquelas manhãs tão convencionais para nós, foram momentos que marcaram a história do mundo.
Enfim, todo esse blá, blá, blá foi para frisar a minha contestação. São óbvias as vantagens de tantas coisas eletrônicas, mas é inegável que a probabilidade de esses objetos, que estão prestes a ser dotados de raciocínio (se não já são), quebrarem é enorme. E, então, quando pensamos que estamos no paraíso, em plena conexão com o mundo através do nosso computador ultra, mega moderno, eis que surge o grande problema desses elementares companheiros. Boom! Eles dão pane! Pane! E te deixam ali, abandonado, sofrendo, desatualizado, fora do mundo! Sim, eles te expulsam da vida na Terra! Por que fazem isso conosco? Mostram-nos tudo de melhor que eles podem oferecer e depois arrancam isso de nós como se fôssemos crianças cujo doce não pode ser comido! É uma triste realidade. E isso acontece com computadores, celulares, DVDs, ipods, e outras tecnologias mais modernas ainda.
O que me resta a fazer é lamentar, chorar, desesperar-me. Nessas horas só consigo enxergar os malefícios dessas aberrações da natureza. Por que diabos não continuamos com nossa forma de escrita tradicional, o nosso velho correio e todas as velhas coisas antes dos objetos eletrônicos? Tudo bem, eu sei o porquê. Mas eu preciso desabafar enquanto não consertam o meu notebook. Boa sorte com suas modernidades malvadas. E que inventem algumas dessas coisas inquebráveis!
Boa Semana Santa Insana,
Luminosidade.
O FREELANCER – Editorial
Há 7 anos
4 comentários:
"O novo já nasce velho"
-O seu é esse! já dizia o Bill Gates!
pra que eu vou fazer algo que nunca quebre que dure para sempre? vou ganhar o que com isso? nada. que bosta, então vou fazer um esquema que as peças fiquem quebrando sempre p/ galera sempre ficar comprando peças que equivalem ao preço de um novo! porra sou foda vou dominar o mundo! uow
=D
ahh essas tecnologias, sempre na mão. Mas é justamente esse o princípio delas mariksa, nos deixar na mão quando mais precisamos!!! e Johnnieee (joão marcio) dominarás o mundo companheiro, que o diga suas jogatinas.
É. Já existiu um tempo em que as crianças brincavam nas ruas e subiam em árvores.
Postar um comentário