sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Nada demais.

Boa noite, amigos!
Mais uma vez, cá estou eu com aquela velha companhia chamada "vontade de escrever". Puro ócio.
Resolvi também mudar a cara do blog, simplesmente cansei de tudo verde, apesar de ser minha cor preferida, até porque as coisas não são verdes sempre, nem tampouco cor-de-rosa. Enfim. Ao que interessa (ou não).
Inicialmente, pensei em escrever sobre umas matérias que eu ando lendo sobre alimentação e afins. Eu juro que me considero da geração saúde, estou sempre de regime e fazendo exercícios como uma louca, apesar de nem sempre funcionar, diga-se de passagem. As matérias que citarei saíram na Superinteressante, uma na edição deste mês, outra na do mês passado.
A primeira especulava sobre qual seria nosso comportamento se não engordássemos. O resultado, acreditem, não seria nada bom. Deixaríamos de comer as únicas poucas coisas saudáveis e naturais que nos restam, e passaríamos a ingerir mais porcarias do que nunca. Resultado: destruição em massa dos nossos órgãos vitais, pele e cabelo horrendos, e coisas desse tipo. Eu mesma, tenho certeza, adoraria comer doces 8 vezes por dia. Pena que isso seja irreal.
A outra matéria é, na verdade, uma entrevista com uma jornalista inglesa, se a minha memória não falha. O que ela acredita é que a quantidade de pessoas gordas e obesas é tão grande porque praticamente todos os "alimentos" têm algum tipo de gordura ou açúcar, mesmo a mais inocente barra de cereais. Os processos industriais pelos quais passam esses produtos acabam por extrair os mínimos nutrientes que eles poderiam nos oferecer, restando-nos, apenas, as nossas velhas calorias. Como se não bastasse, esses produtos industrializados saciam muito menos que os naturais, o que ocasiona rapidamente uma sensação de fome, e, logo, uma maior ingestão de produtos calóricos. Com a redução da prática de exercícios físicos, a coisa piora 10 vezes mais.
Pois é, também fiquei muito decepcionada. O que é saudável, afinal? Ora bolas. Isso me estressa.

O engraçado é que eu decidi não falar sobre isso na postagem de hoje.
Bateu-me uma súbita vontade de escrever sobre as superstições. E, curioso, porque minha pulseira do Senhor do Bonfim pocou, depois de alguns anos agarrada em meu pulso.
Vim aqui só para deixar meu parecer sobre isso, acabei falando (escrevendo) demais. Eu sempre me empolgo.
Bom, acabei descobrindo que as superstições existem desde que o homem é homem. Não me perguntem em que escala da evolução animal, por favor.
Com números, pessoas, imagens, objetos, atos. Sempre há alguma coisa para nos apegar em casos de extrema urgência. Mas existe aquela velha polêmica: são as superstições mais uma forma de desvio de problemas do dia-a-dia, ou uma forma de apego emocional, ou unicamente a necessidade de acreditar em algo sobrenatural?
Creio que é um pouco de tudo. Uns saciam-se com a religião, outros precisam de algo que acreditam ser mais concreto, palpável. Nunca se sabe. Superstição também não se deve discutir. Todos têm suas crenças, por mais sutis que sejam.
Mas, por via das dúvidas, não passem por baixo de uma escada.





Ah, Feliz Aniversário, Mãe!



Beijos, Luminosidade.

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