terça-feira, 4 de março de 2008

Gostos.

Boa noite!
Bom, hoje resolvi escrever sobre isso porque estou sobre influência de uma matéria, Estética, que nós pagamos nesse semestre na faculdade.
Existem algumas teorias que discutem o que representa a estética, mas vamos admitir por hoje que ela é a Filosofia do Belo e da Arte, utilizando um amplo conceito de belo, não o tradicional que conhecemos. Longa história que não é necessário ser contada, por agora.
É através dela (Estética) que vamos descobrir porque gostamos de certas coisas ao invés de outras, ou porque algumas pessoas curtem coisas que são bizarras na nossa concepção, por exemplo.
Eu acho isso muito interessante, porque sempre defendi que devemos respeitar os gostos dos outros, nunca julgá-los como bons ou ruins, acho isso bem patético.
Segundo nosso professor, aquela velha história de que gosto não se discute não é válida. Gosto se discute, sim, mas não chegamos ainda no ponto de saber o porquê disso (é, amigos, quando eu souber, eu digo). O que eu sei até agora é que existem porquês que justificam nossas preferências.
O que eu faço questão de comentar é que até agora nós estudamos alguns pontos da iniciação à Estética, nos quais, dentre eles, estão as concepções de estética objetiva e subjetiva, resumindo.
Na estética objetiva a beleza é uma coisa intrínseca ao objeto, ele é belo por si só, é uma coisa natural, ninguém precisa considerá-lo belo para que ele seja, uma coisa bem semiótica pierciana (vale ressaltar que não fui eu que lembrei dessa relação).
Já na estética subjetiva é o sujeito que considera o objeto como belo, ou seja, essa concepção é puramente individual e resultado de uma série de fatores internos ao sujeito, como sensação, percepção, interesse, etc.
Na minha opinião de iniciante a essa matéria, eu considero uma lógica mais plausível a do segundo conceito, mas futuramente eu posso dar minha opinião melhor embasada.
Considerando essa minha opinião, creio estar certa, por enquanto, quando digo que não existem gostos bons ou ruins, apenas variáveis de acordo com as pessoas e seus ambientes de criação e convivência.
Tenho certeza de que irei postar muito sobre essa matéria, pois ela é bastante interessante. Já tenho inclusive outros tópicos das aulas para comentar, mas fica para um outro dia, essa postagem já foi longe demais por hoje.
Mas, antes de finalizar, eu tenho que dizer isto: acreditem se quiserem, mas até aquelas músicas consideradas terrivelmente podres por nós e que não conseguimos tirar da cabeça são consideradas experiências estéticas, só que, lógico, do desprazer; é que se elas ficam na nossa mente "para sempre" é porque são intensas de alguma forma, e a intensidade faz parte da análise do estético. Enfim, depois eu me aprofundo nisso.





Grande beijo,
Luminosidade.

3 comentários:

Juliana dos Anjos disse...

É... Gosto mesmo das coisas que escreves! :D E olha, nem cheguei no 3º período ainda e já sei sobre Estética. HAUIHAIUAHAIUHA...
Um beijo, Marcelinha linda! :*

Anônimo disse...

Nossa, como assim não existe gosto não se discute?
Rapaaaaaz, tô vendo que pierci(sei lá como escreve) é O CARA! né?
eu tenho é medo dele :s
HAIUSHaiushhAIUSUA
Semióóóotica....ai, ai , ai!

Isabela Tavares disse...

"Gosto é q nem cú, cada um tem o seu". Eu acho essa frase tão profunda. :)

Saudadesss!

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