Boa tarde.
Eu vou falar sobre casamentos hoje porque ainda sinto os efeitos de um deles.
Duas irmãs casadas, uma acaba de se casar (ontem, literalmente).
Ao acordar hoje, recebi o meu destino pronto.
Minha bisavó de 100 anos, que foi aos dois casamentos, assim que me vê solta o seguinte comentário: "Só falta você, né, minha filha? Mas se for freira não precisa casar! O casamento é com Deus!".
Nossa.
Bomba. Ela quer que eu seja freira.
Respeito muito essa "profissão" ou casamento, até porque sou católica, mas acho que para isso é preciso muita vocação, mais do que para ser jornalista ou qualquer outra coisa.
Mas, sinceramente, fiquei preocupada.
Por que Deus não vai ouvir o pedido de uma criatura tão inocente e tão devota quando minha bisa?
Isso me apavora (ok, eu sou dramática).
Acho que meu destino não é esse.
Mas enfim, eu quero me casar, poxa.
Construir uma família, ter filhos.
Mas como diria Souta, qualquer coisa, daqui a uns 10 anos a gente pode fazer produção independente sem problemas.
Muita pressão, não quero ficar pra titia!
Se bem que tenho medo de não levar jeito para ser esposa.
Sei lá, meu estilo de vida, minha personalidade às vezes me obrigam a aceitar que talvez eu não case.
Porque para casar não precisa ter só vontade e amar o companheiro. Um relacionamento não é feito só de amor. É preciso ter vocação, mesmo.
Não é só juntar os trapos e achar que tudo vai dar certo.
Até parece que quem está falando é a voz da experiência, né? Pode até não ser, mas é a voz da observação.
Então eu fico por aqui.
Se eu tiver pretendentes, que se candidatem, pelo amor de Deus.
Mas, a propósito, alguém já viu alguma jornalista freira por aí?
Um beijo,
Luminosidade.
O FREELANCER – Editorial
Há 7 anos
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