Boa noite!
O tema de hoje é extremamente especial para mim. Vocês não sabem o prazer que eu tenho em falar da nossa língua, dos seus segredos, dificuldades, labirintos, de sua magnitude.
Como eu amo a gramática. Quanto encanto e beleza!
Acho que vocês devem me achar maluca, uma filha babona pela tão perfeita mãe!
Mas é isso que eu sinto, sinceramente. Tenho um amor por essa língua desde cedo.
É claro que isso não quer dizer que eu sei usá-la com a perfeição que ela merece, mas eu me esforço bastante. Sou tão obcecada por ela que me divirto ao procurar erros nos escritos dos outros. Vergonhosa confissão.
Já dizia meu professor Panetone - não que eu ache que ele mereça esse apelido, mas lembrem-se, sempre uso pseudônimos -, de Literatura no colégio e Redação no cursinho: "Sabe Português quem escreve bem, conhece os tipos de texto, fala bem e lê bem, não quem decora as orações coordenadas e subordinadas" (mais ou menos isso).
Concordo com ele.
Mas não é nesse ponto que eu quero chegar.
Durante meu primeiro ano de curso eu pude crescer muito, mentalmente falando. E com tantas matérias interessantes estudadas (às vezes não) pude chegar a uma conclusão não tão difícil de se pensar.
Para que usamos a língua? Para a comunicação.
E para que isso seja feito não é necessária a utilização de todas as regras gramaticais, uma vez que o entendimento pode acontecer mesmo sem elas.
Por exemplo, quem nunca estudou não deixa de se comunicar.
E para que precisamos usar essas regras demoníacas?
Na minha opinião (The Magic que me perdoe e me entenda), é uma questão de capricho, convenção, só para ter o que seguir, afinal de contas, tudo seria um caos se elas não existissem, assim como todas as outras regras que regem o mundo.
Simples, não?
Acho que essa postagem vai gerar muita ofensa e polêmica na cabeça das pessoas.
Eu poderia sugerir uma manifestação do tipo: "FIM DAS REGRAS GRAMATICAIS!", mas a sociedade não sobreviveria sem elas.
E, claro, nem eu.
Resta-nos conviver para sempre com elas.
E eu serei muito feliz dessa forma.
Um beijo.
Luminosidade.
O FREELANCER – Editorial
Há 7 anos
Um comentário:
Mane portugeiz. eu tenho uma lingua popria. i tudo mundu mi intendi. Iapois!
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